terça-feira, 23 de abril de 2013

DEPOIMENTOS DE LEITURA

Marcio Noronha e a Leitura...


Morava no sítio. No meu primeiro dia de aula minha mãe foi levar-me a pé. De mãos dadas pela estrada empoeirada, subida lascada. Parecia tão longe. A subida tão longa. Tanto pela minha ansiedade quanto pela minha idade. Pois, nesta idade tinha um tamanho que não podia ser comparado a uma grande cidade, mas, sim, com uma pequena cidadela. Era muito baixinho, não que tenha crescido tanto... voltemos ao aprender a ler e escrever. Na escola disse pode ir mamãe, porém ela só fez que foi e não foi. Ainda mais com aquela choradeira das outras crianças e a troca de uma sala para outra. Íamos estudar em uma sala e mudou-se não sei até hoje o motivo. Foi bem confuso. Começamos com as atividades de coordenação motora. Depois, o "a, e, i, o, u", juntava letrinhas e formava palavrinhas. Mais tarde a cartilha. Primeira lição a da "LATA". E, a segunda, e a terceira,... Quando percebi estava fazendo as lições sozinho sem a professora pedir. Ela pediu para ir mais devagar... Iria chegar na lição da "ZAZA" antes do meio do ano. O que faria depois? Eu fiz algo. Comecei a ler tudo o que via pela frente. É muito bom ler...Ainda mais se tiver uns números juntos... Só letrinha não dá.(é brincadeira).


MARIA FABIANA ADAMI MANDELI

A leitura deve estar presente desde a infância. No meu caso, sempre li muito e aprendi com minhas irmãs mais velhas, mesmo livros além da minha idade. Me lembro da coleção "Para gostar de Ler", "Poliana", "A Moreninha", "Senhora", "Dom Casmurro", entre outros que ficavam disponíveis na antiga estante da casa. Sempre foi um prazer. Naquela época não havia Internet e a televisão e o rádio eram a diversão. Depois veio a época do vestibular e da faculdade, e a leitura foi mais direcionada ao que era obrigatório, sobrando pouco tempo para ler outros livros. Gostei muito de ler sobre História da Matemática na faculdade e tive uma disciplina com este nome, uma das minhas preferidas. Também usei História da Matemática enquanto era professora no Ciclo II do Ensino Fundamental. Foi maravilhoso! Hoje sou PCNP de Tecnologia, faço muitos cursos e sou tutora de vários cursos, leio os manuais, apostilas e tutoriais, inúmeros conteúdos na Internet e sinto falta da leitura que me fazia viajar,  conhecer outras pessoas, outros lugares... sem compromisso!!!




MARIA CRISTINA MIGUEL BAZACA



Quando fui para a escola, já conhecia as letras do alfabeto, pois tinha meus irmãos mais velhos que já estavam na escola. Eu gostava muito de brincar de escrever e desenhar. Tinha sempre um caderno para copiar as lições dos meus irmãos, o que eu não conseguia é claro. Copia as letras maiúsculas , minúsculas e até juntava as letras e em seguida  tentava desenhar alguma coisa ou animal e depois pintava. Ficava horas fazendo isto que eu chamava de lição de casa. Quando entrei na escola tudo eu gostava e me chamava a atenção, pois não tinha nenhuma dificuldade em aprender.Logo estava alfabetizada e começaram as idas para a biblioteca da escola, onde tinham muitos livros e todos coloridos que me chamavam a atenção. Eu escolhia os livros pelo colorido das figuras, as vezes eram longos, mas não importava, era colorido .Hoje eu acredito que eu viaja através das cores  e da escrita, era como se eu estivesse sonhando acordada e me apego até hoje nisso. Atualmente estou lendo artigos que me auxiliam no meu trabalho, acho que por falta de tempo. 



LUZIA APARECIDA MARQUES
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Eu também fui alfabetizada através da cartilha “Caminho Suave”, tudo era imposto às leituras era somente a da cartilha, mas me lembro muito de uma professora da 3ª Série que colocava na lousa uma gravura e pedia para os alunos escrever uma composição de acordo com a gravura que geralmente era de animais ou paisagens.
Eu fiz Magistério, e tive uma professora de língua portuguesa que nos “obrigava” a ler um livro por bimestre para fazer uma prova, naquela época o que eu mais gostei foi “Capitães de Areia” de Jorge Amado, depois vieram outros livros e outros, até que conheci Rubem Alves e me “apaixonei” por ele, simplesmente amo as suas crônicas e sou fá incondicional do seu trabalho. Sugiro a vocês a crônica “A arte de produzir fome”, onde ele diz que o nosso papel enquanto professor é instigar, incentivar, “produzir” no nosso aluno a curiosidade, a fome em aprender.
Atualmente sou mais adepta a leitura até mesmo pela função que exerço, pois precisamos estudar para capacitar os nossos professores, e para isso é necessário muito “embasamento teórico” para argumentar com os professores, e só adquirimos conhecimento através do estudo e  da leitura.
Maria Denise Ribeiro Dantas Corradin

Inicialmente, gostava de ler os textos do livro de Língua Portuguesa  que ainda íamos estudar na escola. A oferta de livros não era tão grande como hoje. Não havia biblioteca na escola. Então, minha professora da 4a série fez uma biblioteca na sala de aula, organizou tijolos e tábuas. Quando terminávamos as atividades, pegávamos livrinhos e gibis para ler. Meu gosto por leitura partiu destas experiências.  Da 5a série em diante, vieram os livros de literatura. No ensino médio, vieram livros que gostei e que não gostei. Ao longo do tempo, descobri que não gostei daqueles para os quais eu não compreendia o contexto histórico. Por isso, hoje, quando falo de algum livro ou produção a algum grupo, procuro contextualizar no tempo e sobre a experiência do autor.




Luciane Gianvecchio Gonzales Aggio



Nasci e cresci em uma fazenda da família, com mais 3 irmãos. Meu pai adorava livros de faroeste de bolso e minha mãe livros românticos. A leitura era uma forma de lazer dos meus pais. Cresci vendo-os ler.  Na fazenda não tínhamos tanto contato com a leitura e a escrita. Fui alfabetizada com a Cartilha Caminho Suave. Assim, rapidamente identifiquei-me com as ilustrações, pois as figuras faziam parte do meu cotidiano, tais como:  abelha, boi etc. Isso me estimulou muito quando vi já estava alfabetizada. Na adolescência o primeiro livro que li foi A Moreninha, de um romance de autoria do escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), publicado em 1844. Meu pai sempre se preocupou com nosso conhecimento e com isso comprou várias coleções de Enciclopédias, como fonte de pesquisas.  

Perfil: Integrantes do Grupo 4




Somos cursistas do Curso 1 - Destinado aos formadores dos professores de Matemática.


Venha conosco nesta viagem do conhecimento Matemático permeado pela Leitura.

Saiba um pouco mais sobre cada integrante:



MARCIO JOSÉ NORONHA
São José do Rio Preto-SP
 


Sou professor de Matemática desde 2001. Comecei em São José do Rio Preto, depois fui para Mogi das Cruzes. Mais tarde, Limeira. Posteriormente, Santa Lúcia. Até o ano passado em Matão. No Ano de 2012 removido para Onda Verde. Moro na Vila Azul. E, atualmente designado como PCNP na Diretoria de São José do Rio Preto.


MARIA CRISTINA MIGUEL BAZACA 
Taquaritinga-SP



Sou Maria Cristina, PCNP da Diretoria de Ensino da cidade de Taquaritinga, sou casada e tenho três filhos. Gosto muito do meu trabalho na área da educação, gosto de ver filmes e caminhar nas horas vagas.

Luciane Gianvecchio Gonzales Aggio
Marília-SP 
Ola! Sou professora de Matemática, Pedagoga, Pós- Graduada em Matemática pela Unicamp(Redefor) e atualmente PCNP-Matemática da Diretoria de Ensino de Marília.


MARIA DENISE RIBEIRO DANTAS CORRADIN
Bauru-SP 
Sou professora  de Matemática da Rede Púbilica na cidade de Bauru. Sou professora há 20 anos e gosto muito de ensinar e aprender. Atualmente, leciono para 8ªs séries e 1ºs anos Ensino Médio. 

LUZIA APARECIDA MARQUES
Barretos-SP 
Meu nome é Luzia, sou formada em Matemática pela UNIFEB – Fundação Educacional de Barretos, e fiz especialização na UNICAMP o MAT-100, além de outros cursos oferecidos pela SEE, morei em Jundiaí durante 3 ano quando me efetivei, atualmente moro em Barretos minha cidade natal, estou designada PCNP na Diretoria de Ensino de Barretos. Gosto muito da Festa do Peão, de ouvir músicas, ler as crônicas do Rubem Alves, os poemas de Fernando Pessoa, adoro viajar, estudar, namorar e conversar com meus amigos. Amo minha família e detesto cozinhar. Minha frase preferida “Tu és responsável por tudo aquilo que cativas”. 

MARIA FABIANA ADAMI MANDELI 
Lins-SP 

Sou professora de Matemática, mas atuo como PCNP Tecnologia na DER-Lins desde 2010.